Esta questão, digna de um debate infinito entre machistas e feministas, foi apresentada pela revista Época no dia 9 de abril, em matéria assinada pela estudante de jornalismo Daniella Cornachione.
Tendo como base uma pesquisa da empresa de consultoria americana Novations, a matéria nos remete a dois tópicos interessantes e até certo ponto contraditórios. O primeiro, diz que as mulheres foram modestas ao se avaliar. Já o segundo, revela a preferência da mulher por cargos em que a necessidade de trabalhar coletivamente se sobrepõe à necessidade de tomar decisões mais solitárias.
Se levarmos em consideração que o estudo contou com a participação de 70 gerentes e 1800 subordinados, sabiamente comprovaremos que em relação à preferência das mulheres pelo trabalho coletivo, o resultado foi óbvio. Afinal de contas, a pesquisa teve 25 vezes mais funcionárias do que gerentes. Porém, a questão do ser, ou não ser modesta, acabou gerando mais uma duvida: As mulheres foram modestas em que sentido?
Enfim, sem saber qual era o resultado que os pesquisadores esperavam encontrar, não conseguiremos responder esta questão. A falta destes dados, importantíssimos para compreensão do estudo, acabou transformando a matéria em um vácuo de indefinições.
Seriam estes fatos concretos, ou apenas rumores? Alguém sabe?
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